(Foto: Reprodução/Google)
Carnaval tá chegando aí, todo mundo fazendo mil planos. Uns viajam, outros ficam em casa, alguns curtem pela capital... mas o que eu quero falar aqui é outra coisa. Você diria que é o tipo de pessoa que vai curtir as festas pra beijar na boca? Não, não estou te julgando, é só uma questão. Você vai pro carnaval pra beijar na boca? Mas e quando o carnaval acaba? O que acontece com a galera que você beijou? E aquela menina, da festa lá que você foi naquele dia? E o boyzinho que você disse que ia chamar no Whatsapp e até hoje nada? Mas... e você? Se sente bem? Está feliz? Meta alcançada?
Mais uma vez, nada contra quem faz isso, mas opinião minha agora: isso te torna uma pessoa completa? Não, não estou dizendo que nunca fiz isso. Pelo contrário. Mas no outro dia, quando eu acordei, percebi que as bocas que eu beijei não me fizeram sentir nada. Nem prazer.
Foram só números.
Quando as pessoas se tornam números, elas não são mais elas.
A Amanda foi a sua número sete do segundo dia do carnaval.
Mas você foi o número oito da Vivi no terceiro dia.
E você diz que não se importa. E tá tudo bem não se importar, mas até quando você vai dizer isso? Até quando tu vai fingir que nada te atinge e que viver sozinho é tudo de melhor na vida? Eu concordo que é uma droga depositar a sua felicidade a sua felicidade nas costas dos outros e vice-versa, mas se você for inteligente não precisa ser só mais um na vida de alguém.
Vale a pena a tentativa.
